Para Sócrates havia quatro tipos de loucuras: a profética, em que os deuses se comunicariam com os homens possuindo o corpo de um deles, o oráculo. A ritual, em que o louco se via conduzido ao êxtase através de danças e rituais, ao fim dos quais seria possuído por uma força exterior. A loucura amorosa, produzida por Afrodite, e a loucura poética, produzida pelas musas.
Zilnete Nunes acredita ter a primeira delas, eu a enquadro na segunda classe.
Assisti ontem à sessão solene da Câmara de Vereadores de Joinville em homenagem aos 160 anos da cidade. Merecidamente algumas mulheres foram homenageadas. Zilnete Nunes discursou. Exemplo vivo da loucura ritualística, a mesma que acossa indígenas do México entupidos do chá de peióte. Era a representação branca da descrição de Carlos Castaneda dos ritos com a erva do diabo. Coisa de arrepiar
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Um comentário:
Um amigo, que assistiu ao discurso da Zilneta faz reparo a minha nota. Diz que a loucura dela é esganiçante
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