Ninguém jejua e carnaval, a festa da carne, segue solta sem a trilha sonora do samba. Nossa cidade adolescente aos 160 anos, sofre dores do crescimento. Crescer é preciso. Crescer para onde. Ter que tamanho? Concentrar-se ou espraiar-se?
No plano político, e tudo na vida é política, vivemos encruzilhada. Governo apático, letárgico, agora deslancha? Desata peias? Que garrote estranho e inexplicável que impede a sonhada sangria de obras e realizações.
Chega de chorar, choramingar, culpar, emburrar, empacar. Ulisses Guimarães dizia que o poder dava ogasmos, mas sabia perfeitamente que ele é fardo imenso. Conhecia que o eventual e efêmero sucesso que ele produza é abocanhado por muitos, mas o entulho desgraçado do fracasso é integralmente empurrado para o colo do chefe.
E quem é o Chefe? Vai que é tua Carlitos!
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