quarta-feira, 23 de março de 2011

Pelo telefone

Ao lado de Henrique Chiste, Pedro de Toledo Alacon é um dos grandes responsáveis por tornar a Companhia Águas de Joinville uma empresa que é referência nacional em saneamento, operação, tratamento e abastecimento de água.
Ao fim do governo Tebaldi - o grande idealizador da manuncipalização desses serviços - Chiste, eu, Alan Schmitt e Sérgio Souza saímos da empresa. Outro partido assumiu o governo de Joinville e no jogo da democraria é legítimo que os cargos de confiança sejam ocupados pelas forças vencedoras.
Pedro, o sereno Pedrão, permaneceu na diretoria de operações porque seu partido, o PMDB, fazia parte da base aliada. Além do mais ele é funcionário concursado no posto de engenheiro sênior.
Agora o PMDB resolveu deixar o governo e natural, embora não imperativo, que Alacon deixasse o cargo.
Porém, nem legítimo nem ético foi como fizeram a dispensa. Ele estava em gozo de férias e por telefone comunicaram a demissão. Quem o fez desrespeitou a mais comezinha regra de respeito, profissionalismo e urbanidade.
Gesto assim mesquinho faz desafetos desnecessários. O novo diretor é Márcio Ravadelli. Engenheiro competente e, desde a fundação da empresa, dos mais leais e eficientes auxiliares do Pedrão. Agora os papeis se invertem com Márcio tendo uma ingrata e desnecessário tarefa: desfazer o mal estar criado e acalmar a legítima indignação do ex-chefe e atual subordinado.

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