segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CONTAGEM REGRESSIVA PARA A COPA 2014


Faltam 3 anos, 12 estádios e 1 seleção, 30 hotéis, 14 aeroportos, 120000 km de rodovias, 2.000 km de metrô, 6 trens balas, 115 favelas pacificadas, 33.000 soldados preparados, 2000 restaurantes, 150000 motoristas de taxi falando ingles e espanhol, 20000 km de esgoto, 50 milhôes de m³ de água despoluída, e a recuperação da floresta Amazônica, Pantanal e Mata Atlântica.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Não há crise entre PM e PC. Existe é uma revolução

 Polícia é. Ponto final. Se será militar, civil, um misto das duas coisas ou as duas coisas, é questão, menos de doutrina, que do entendimento personalístico do constituinte. O que interessa para a sociedade e o Estado é que a segurança funcione eficientemente ao menor custo. Todas as linhas de pensamento, do marxista radical ao liberalista desvairado, concordam em que tres coisas são atribuição do Estado: saúde, segurança e educação.

Isso posto, vamos refletir sobre a questão catarinense onde desinteligências operacionais entre a PM e Polícia Civil está deixando o campo das caneladas individuais e amplia-se em conflito institucional. Por razões que vão, desde a falta de liderança, comprometimento e profissionalismo até a escassez de recursos e reconhecimento por parte do governo, a Polícia Civil - salvo pequenas ilhas de eficiência como é o caso da equipe de Renato Hendges - está entregue às moscas. Deserta de cumprir sua missão. O que temos, aqui em Joinville, em Jaraguá, Ituporanga, arredores de Florianópolis, são delegacias fechadas durante o expediente. Causa? O único policial de plantão saiu. Se foi cumprir alguma tarefa ou encontrar a amante tem muito pouca importância diante do fato: A delegacia que deveria funcionar 24 horas está fechada.

Então tem-se o tal vácuo. Vácuo de atribuições, poder e vergonha na cara. Nesse momento parece-me que a PM está em sideral dianteira. Qualifica seus oficiais, responde aos apelos da população, mostra resultados e ainda se depara com os ciúmes dos policiais civis que, inertes na ação, choram os espaços que estão a perder.

Com vontade de trabalhar e embuídos do propósito de construir uma nova e moderna polícia jovens oficiais da PM inovam, motivam, atuam, provocam, interagem com a sociedade e não temem o confronto. Tanto com bandidos como com juizes, promotores e delegados  cuja indolência beira a prevaricação. Entre esses homens eu destaco, por te-los conhecido, os coronéis Edivar Bedin e Luiz Rogério Kumlehn. Este conheci capitão, quando chefe militar do gabinete do vice governador de Santa Catarina. Ativo, culto, articulado é irmão de Arno Kumlehn, arquiteto que perturba aqui em Joinville pela vigilância  na mautenção da cidade onde o valor maior a ser preservado seja o  bem estar dos moradores e não a conta bancária dos especuladores.

Rogério Kumlehn, como qualquer profissional frustrado por não poder cumprir sua missão, não por falta de empenho seu, mas ausência de comprometimento dos demais parceiros, desafa. Fala no seu círculo interno. Com a rudeza crua da raiva, do desabafo, e na esperada segurança do ambiente "familiar". Aí alguém menos nobre. Um Calabar infiltrado gravou a  conversa e deu-lhe publicidade. Naturalmente houve choros, ranger de dentes e constrangimentos. Kumlehn foi removido para Florianópolis onde sua liderança é maior e a terra mais fértil para dar impuslo e prosperidade ao projeto que anima ele, Edivar e tantos outros.
Afastar Kumlehn camufla mas não deminui a crise. Ela é doutrinária. Mais que uma crise é um movimento revolucionário. Importa que as forças em confronto tentem solucção negociada antes de partir para o conflito. O caso exige a autoridade do governador que pode ter aí o material e a oportunidade de criar um modelo policial que seja exemplo para o Brasil

Mercado financeiro é o vampiro de nações

"Não é a terra que constitui a riqueza das nações, e ninguém se convence de que a educação não tem preço", escreveu Paulo Martini, hoje pela manhã, no twitter se apropriando e dando crédito a Rui Barbosa.
Também hoje pela manhã, jornais televisivos em alarido uníssono, trombeteavam que os mercados financeiros acordaram em péssimo humor diante pacote de medidas anunciado ontem pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Quase um século depois o entendimento de nosso Águia de Haia é atualíssimo. Educação além de ser ferramenta de desenvolvimento pessoal e social é luz que clareia a mente das pessoas, livrando-as dos logros. E é a falta de educação,  de conhecimento e entendimento que faz com que a maioria dos homens e mulheres espalhados pelo mundo aceitem passivamente a vampiragem do mercado financeiro a sugar economias, a quebrar sociedades. A provocar mortes, guerras e destruições com seus logros.
Simplistamnete o mercado financeiro nada mais é que um cassino. Ele foi criado para que quem tenha preguiça, dinheiro sobrando, ousadia e informações aposte no desempenho de empresas e produtos e no comportamento de sociedades e países. Se as coisas correrem como eles previram embolsam grandes fortunas. Caso contrário deveriam, igualmente,  perder grandes fortunas. É do jogo.
Operadores do mercado financeiro, conservadores ou liberais (agora temos até ex-comunistas russos e comunistas chineses)  nos tempos de alta gritam em defesa de um estado mínimo. - "Nos deixem fazer, nos deixem passar".
E mercados e governos, por bem ou por mal, por convecimento ou corrupção, os deixaram fazer, os deixaram passar. Empolgadas casas bancárias, que são maiores que países e mandam na maioria deles, passaram a jogar  em vez de financiar o crescimento e a produção. E veio a quebradeira provocada pelos truques e trapaças que os grandes executivos de financistas inventaram. Como mandam na maioria dos Estados exigiram que governos e o povo pagassem a conta.
Agora finalmente dois governantes de países importantes como Alemnha e França mandaram recado. Quem jogou que arque com as consequências. Certamente vai ser péssimo para muita gente que confiou suas economias a estes bancos. Mas para o bem da humanidade é necessário que governos deixem bancos quebrarem, coloquem banqueiros e executivos na cadeia e confisquem suas suntuosas propriedades para honrar as dívidas.
É tempo de nós jornalistas e editores de jornais darmos espaços para a produção e quem trabalha. Hoje a imprensa trata o mercado financeiro como se fosse o senhor do mundo. Até é, mas não por mérito e sim por logro.
É tempo de um basta na vampiragem do mercado financeiro. Mais de um século e centenas de guerra depois 
é tempo de exorcizar as economias do mundo e devolver toda honra e toda glória para quem trabalha e produz. Vamos educar e nos educar. Tirar os antolhos para que enxerguemos que o Deus Mercado Finaceiro é um senhor que está nú e nos escarnece.