quarta-feira, 16 de março de 2011

Henrique, Juarez, petista bonita e delegado bovino

Henrique Chiste Neto e Juarez Machado, artista maior de Joinville, aniversariam hoje. E, além disso, são amigos fraternos, lato sensu deste estado mais que perfeito. Juarez - mostram as fotos de infância - era singular mesmo antes das calças encompridarem. Henrique idem. Não vi as fotos de suas peculiaridades infantis, mas já ouvi fartos relatos dos amigos dantanho. Todos, naturalmente, lá de Taubaté. Seria suprema glória para Henrique se Juarez tivesse raízes taubateanas. Aí nem a Santa Ângela aguentaria. E Papi, claudicando em suas três patinhas, surtaria. Num suicídio rituálistico saltaria da sacada para as pedras mudas da rua Aquidaban. Mas tudo é justo e perfeito. Deus fez Juarez e Henrique amigos, mas não conterrâneos. Mesmo assim quase que os estraga entranhando-lhes amor incondicional à Paris. Compreensível pois é fácil amar Paris.
Além de tudo Henrique é generoso ao extremo. Querem prova? Dignou-se a tratar com amizade este caipira meio serrano, meio gasparense. Pensem. Um cara que pode degustar vinhos com Juarez nos bulevares parisienses a perder tempo comigo.
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Quem afirmou que o PT só atrai mulher feia, mal amada e - como diz o Victor Guilherme - curta das idéias? Precisam ver e saber da nova presidente do IPPUJ. Roberta Noroschny Schiessl é petista histórica,casada, mãe, advogada, e a fama de bonita só é suplantada pela reputação de organizada, inteligente e corajosa. Sabe usar as redes sociais com desenvoltura. Não é uma urbanista como o antecessor. Pois não é que os urbanistas de Joinville afirmam que isso pode ser uma coisa muito boa?
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Surreal. Nem Franz Kafka ou Jorge Luiz Borgens imaginariam tal enredo. Um advogado, 61 anos, é assaltado por quatro homens jovens. Um deles armado com um revólver. Até aí tudo previsivel. Então o inusitado começa a acontecer. O homem, que o jornal Notícias do Dia chamou de idoso (odiei a classificação. Tenho 59 anos e não vou ser idoso aos 61 nem aos 100) se transforma no Jet Li do Saguaçu. Com uma chave de braço desarma o pistoleiro. Trezoitão voa para as destras mãos do "velho indefeso" enquanto os assaltante fogem em desalinho. Os tiros espocam cadenciados e precisos acertando o assaltante dentro do carro que usaram na abordagem e na fuga. O ferido é abandonado no hospital. Ferimento a bala é informado à PM que rapidamente destrincha a história. Aí entra em cena o delegado que deveria ser demitido à bem da Instituição que nos deu profissionais como Heitor Sché, Pedro Benedect, Maurício Noronha, João Pessoa Machado, Renato Hendge e tantos outros que atuam aqui em Jonville e "por toda Santa Catarina".
Abel Montavoni Bovi, o xerifão, bovinamente chegou para o "idoso" e "teje preso" por tentativa de homicídio.
Estou escrevendo e não acredito que isso não é uma piada de bêbado. Ainda bem que nesse samba do crioulo doido (afrodescentente com necessidades especiais)aparece um juiz no seu cavalo branco (toga negra ou terno Armani?) que faz a Justiça triunfar e manda o "idoso" do jornal Notícias do Dia para casa.

3 comentários:

tania_marcelino disse...
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Jordi C disse...
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Jordi C disse...

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