domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cuidamos de Joinville?

Mesmo que tenhamos empregados (vereador, prefeito, secretários dirigentes de companhias públicas e fundações) deixaríamos que eles pintassem e bordassem em nossa casa? Certamente que não. Até para movimentar um móvel queremos tomar conhecimento. Lidar com cristais, nossas coisas pessoais, então nem pensar.
Joinville é nossa casa. Nosso Jardim, nosso lar. Como podemos permitir que façam e desfaçam coisas enquanto nos ausentamos. Nos queixamos quando deveríamos agir. Calamos quando a última palavra é nossa.
Hoje dois textos no jornal A Notícia soam como um grito de advertência. Um clarim tocando reunir, atenção. Ambos tratam das mudanças em nosso zoneamento que IPPUJ e alguns de poucas credenciais perpetram para Joinville. Jefferson Saavedra faz conta de somar em diminuir provando que temos áreas desocupadas mais que suficientes para nossa cidade crescer até além da impensável população de um milhão de habitantes. Apolinário Ternes, veteranos jornalista e escriba talentoso explode em indignação em artigo pessimista e profético.
Além deles o mais conhecidos profissionais e urbanistas de Joinville. Muitos com assento no Conselho da Cidade pregam no deserto contra a sanha de adensamento urbano defendida pelas vozes do IPPUJ, muitas delas acumpliciadas com proprietários de áreas especulativas e empreendedores sequiosos por lucros. Direito deles, garantido por lei, de realizarem o melhor negócio para seus capitais. Mas quando dirigentes públicos passam a defender as bandeiras dos mercadejores é tempo de soar o alarme, ensarilhar armas, ocupar barricadas de decência, colocar as tropas do bom senso e moralidade em campo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo..
Embora esteja na hora de começar a dar nome aos bois..
E tem boi gordo nessa história...
Ou não?