sexta-feira, 8 de abril de 2011

Direito, armas e tragédia

A garantia do direito do cidadão se armar em algum momento resultará em conflito, tragédias, feridos e mortos. O mundo ideal não terá armas e o confronto estará restrito ao campo das idéias e dos esportes.
Só que o este mundo perfeito é uma utopia apenas sonhada. A realidade seja no concerto das nações e dos indivíduos é conflituosa e tensa. O poder, mesmo em democracias é exercido por pessoas que com muita freqüência passam a usá-lo contra o povo para nele manter-se.
A legislação em vigor em todo mundo estabelece que o Estado tem monopólio da violência para manter a ordem e a segurança individual. A linha que separa o império da lei da repressão e opressão aos direitos é muito tênue. Nesse caso é legítimo que a população use de todos os meios para restaurar seus direitos.
Não há revoluções sem vítimas. São fáceis de iniciar e imprevisíveis quanto à duração e conseqüências. Porém, infelizmente, em nosso estado civilizatório – basta olhar o que acontece agora em todo mundo – podemos combater e denunciar as injustiças com a força das idéias, mas removê-las só é possível pelo emprego da força e com os meios necessários.
Sendo assim defendo e luto pelo direito da população, o homem e mulher, entrar numa loja se identificar e comprar armas. Aceito a supressão desse direito quando nosso Estado desarmar os marginais, apreender todas as armas ilegais e impedir o contrabando delas. Vejam o caso do Rio de Janeiro. Esperem que as autoridades divulguem a origem das duas armas utilizadas pelo louco. Aposto que comprou de algum criminoso em uma viela escura.

3 comentários:

Eduardo disse...

Perfeito, João! Teu comentário é antípoda à declaração do Sr. José Sarney, o que é autoexplicativo!

Henrique disse...

Grande Jony!
Vou usar o raciocínio para alimentar a coluna do MP. Depois te pago.

CAMALEÂO no AQUÀRIO disse...

Parece-me ridículo que as autoridades ainda não tenham adotado essas medidas. Em que mundo vivemos? As pessoas se preocupam em alimentar a Utopia e esquecem de dar de comer a realidade!...