quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cozinha perigosa

Mais uma terça inesquecível. Entramos resolutamente pela madrugada de quarta. Relutantes partimos. Questões pendentes, teorias inconclusas, por pouco não salvamos o mundo pela obtenção do conhecimento absoluto das mazelas e virtudes da humanidade. Fomos tão sábios. Hoje, cedo, mal desperto surpreendo-me mais ignorante que ontem.
Comemoramos o aniversário de sete companheiros. Paulo Santana, Salésio Medeiros, Pedrão, Jair, Kelson, Henrique, Jurandir e o Gole. Pedrão cozinhou. Bacalhau na panela de pressão. Levou ciumentamente uma cachaça mineira de quem não vi o destino. Henrique compareceu com os vinhos. Chilenos, argentinos e portugueses. Jair abusou com espumantes. Os demais ratearam a conta.
Entre nós cozinhar é ,para uns, arte, para outros, obrigação e há diminuta parcela, na qual me incluo, para quem cozinha é local de experimento. Vez ou outra sai coisas portentosas, amiudemente intragáveis gororobas e, ocasionalmente, cenário de desastres.
“Atenção. Muito cuidado hoje que o João vai cozinhar”! Tudo porque na elaboração do meu prato campeão (picanha de panela) explodi três panelas de pressão, danifiquei o fogão de morte,coloquei a turma em desabalada fuga (voces já viram uns 20 sessentões correndo apavorados? Coisa para cobrar ingresso) e causei a perda irrecuperável e imperdoável da provisão de vinhos. Mas a carne foi elogiada.

Um comentário:

Tempus Edax Rerum disse...

Teoria do Caos ou a homeostase dos sistemas explica.
Alan Schmitt