quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Mercado financeiro é o vampiro de nações

"Não é a terra que constitui a riqueza das nações, e ninguém se convence de que a educação não tem preço", escreveu Paulo Martini, hoje pela manhã, no twitter se apropriando e dando crédito a Rui Barbosa.
Também hoje pela manhã, jornais televisivos em alarido uníssono, trombeteavam que os mercados financeiros acordaram em péssimo humor diante pacote de medidas anunciado ontem pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy.
Quase um século depois o entendimento de nosso Águia de Haia é atualíssimo. Educação além de ser ferramenta de desenvolvimento pessoal e social é luz que clareia a mente das pessoas, livrando-as dos logros. E é a falta de educação,  de conhecimento e entendimento que faz com que a maioria dos homens e mulheres espalhados pelo mundo aceitem passivamente a vampiragem do mercado financeiro a sugar economias, a quebrar sociedades. A provocar mortes, guerras e destruições com seus logros.
Simplistamnete o mercado financeiro nada mais é que um cassino. Ele foi criado para que quem tenha preguiça, dinheiro sobrando, ousadia e informações aposte no desempenho de empresas e produtos e no comportamento de sociedades e países. Se as coisas correrem como eles previram embolsam grandes fortunas. Caso contrário deveriam, igualmente,  perder grandes fortunas. É do jogo.
Operadores do mercado financeiro, conservadores ou liberais (agora temos até ex-comunistas russos e comunistas chineses)  nos tempos de alta gritam em defesa de um estado mínimo. - "Nos deixem fazer, nos deixem passar".
E mercados e governos, por bem ou por mal, por convecimento ou corrupção, os deixaram fazer, os deixaram passar. Empolgadas casas bancárias, que são maiores que países e mandam na maioria deles, passaram a jogar  em vez de financiar o crescimento e a produção. E veio a quebradeira provocada pelos truques e trapaças que os grandes executivos de financistas inventaram. Como mandam na maioria dos Estados exigiram que governos e o povo pagassem a conta.
Agora finalmente dois governantes de países importantes como Alemnha e França mandaram recado. Quem jogou que arque com as consequências. Certamente vai ser péssimo para muita gente que confiou suas economias a estes bancos. Mas para o bem da humanidade é necessário que governos deixem bancos quebrarem, coloquem banqueiros e executivos na cadeia e confisquem suas suntuosas propriedades para honrar as dívidas.
É tempo de nós jornalistas e editores de jornais darmos espaços para a produção e quem trabalha. Hoje a imprensa trata o mercado financeiro como se fosse o senhor do mundo. Até é, mas não por mérito e sim por logro.
É tempo de um basta na vampiragem do mercado financeiro. Mais de um século e centenas de guerra depois 
é tempo de exorcizar as economias do mundo e devolver toda honra e toda glória para quem trabalha e produz. Vamos educar e nos educar. Tirar os antolhos para que enxerguemos que o Deus Mercado Finaceiro é um senhor que está nú e nos escarnece.

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